O Projeto LeishNão

Este é um projeto de extensão desenvolvido por professores e acadêmicos dos cursos de Veterinária, Enfermagem, Ciências Biológicas, Medicina e outros cursos de saúde da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Nosso foco é a educação em saúde para a prevenção e controle da leishmaniose visceral humana e canina mato Grosso do Sul.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

LeishNão no Campo Grande News!

Amigos, no último dia 11 de abril o site Campo Grande News publicou uma reportagem sobre o nosso projeto!

Confira abaixo a reportagem na íntegra (com nossas correções indicadas por [J.A.G.]) e também no Campo Grande News (sem as correções).

Print da reportagem. Para visitar o site, clique na imagem.





11/04/2014 17:54

Com teatro, projeto leva a Ceinf’s dicas de prevenção contra leishmaniose

Mariana Lopes
Teatro no Ceinf do bairro Dom Antônio Barbosa (Foto: Divulgação)Teatro no Ceinf do bairro Dom Antônio Barbosa (Foto: Divulgação)
Através do lúdico que o teatro proporciona, o projeto LeishNão leva a alunos de Ceinf’s (Centro de Educação Infantil) de Campo Grande dicas de prevenção contra a leishmaniose visceral em animais e pessoas.
As ações começaram pelo bairro Aero Rancho, onde a incidência da doença é maior, segundo a idealizadora do projeto, a médica veterinária [e professora - J.A.G.] Juliana Arena Galhardo, 34 anos. Porém, ela destaca que nenhuma região da Capital está imune da contaminação do mosquito.
“A leishmaniose visceral demora mais tempo para ser percebida, porque o problema é mais interno do que externo [leishmaniose visceral é doença crônica e acomete também os órgãos internos - J.A.G.], por isso a preocupação de atuar na prevenção”, explica Juliana.
Em um ano, o projeto passou por três Ceinf’s, onde o público alvo são crianças de até cinco anos, e também pela escola Juliano Varela, que trabalha com portadores da Síndrome de Down.
A ideia de começar o projeto pelas crianças é de [a - J.A.G.] partir delas atingir os pais. “O objetivo é ampliar e já conseguimos mobilizar os pais e até mesmo os próprios educadores das escolas”, afirma a médica veterinária.
Sobre os resultados colhidos até agora, a idealizadora do projeto garante que foi positiva a forma como as crianças receberam as informações levadas através do teatro. “Foi uma surpresa para nós, pois elas se lembram das apresentações do ano passado e conversam a respeito do que foi passado”, diz Juliana.

Alerta – A médica veterinária expõe uma situação recorrente em alguns bairros de Campo Grande, principalmente os da periferia [isso acontece na cidade inteira, nada de "principalmente na periferia" - J.A.G.], que colabora para a proliferação do mosquito, que é a criação de galinhas.
“A galinha deixa muitos material orgânico nos quintais, como fezes e penas, além de também ser picada pelo mosquito que transmite a leishmaniose. Porém, na galinha a doença não se manifesta, mas ela pode transmitir a outro mosquito, que pode contaminar as pessoas e os cachorros” [ela serve de alimento para o mosquito, permitindo que ele sobreviva próximo das pessoas e possibilite a transmissão - J.A.G.], ressalta Juliana.
Como maneira de prevenir, a veterinária orienta que os donos usem repelente em seus cães, seja a coleira ou o spray, mesmo que o animal seja vacinado.
Outro ponto importante que a veterinária enfatiza é o de manter os ambientes sempre limpos. “Evitar folhas pelo quintal, não deixar material em decomposição exposto, assim como não deixar restos de alimentos, pois tudo isso favorece a multiplicação do mosquito”, explica.
Quem quiser saber mais sobre o projeto, basta acessar o blog: leishnao.blogspot.com.br

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